sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A foto mostra a diferença entre um pulmão de uma 
pessoa que fumou e de outra que não fumou.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

DIVISÃO DO PARÁ

Estudos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, em caso de separação do Pará em três Estados, no plebiscito que se realizará no dia 11 de dezembro, todos eles nascerão deficitários. Enquanto o Pará registra atualmente um superávit anual de aproximadamente R$ 300 milhões, subtraindo suas despesas da receita orçamentária, Carajás terá déficit* de pelo menos R$ 1 bilhão anual, Tapajós, de R$ 864 milhões, e o Pará remanescente, de R$ 850 milhões.

*Défice ou déficit é um termo da contabilidade de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo. Em um orçamento, o saldo negativo ocorre quando os gastos ou despesas superam os ganhos ou receitas (basicamente oriundas da arrecadação de tributos). Se o saldo é negativo, o orçamento é chamado deficitário.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VOCÊ FARIA ISSO PELO SEU COMPANHEIRO?


Você teria coragem para fazer isso pelo seu companheiro de trabalho? Pelo seu amigo? Pelo seu próximo?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PEQUENOS MOMENTOS QUE MUDAM UMA HISTÓRIA

Pequenos detalhes mudam uma vida. Um marido deu um beijo na esposa e disse que ela estava linda. Havia tempos não fazia isso. Ele a tinha ferido sem perceber. Seu pequeno gesto reeditou uma janela da memória da esposa onde havia uma mágoa oculta. A alegria voltou. A vida inteira precisamos de graça e gentileza (Platão, 1985).
Um pai elogiou um filho. O elogio partiu do coração do pai e penetrou nos becos da emoção do filho, oxigenando a relação que havia tempos estava desgastada. Um beijo, um elogio, um abraço desferido no golpe de um segundo são capazes de superar uma dor alojada há semanas, meses ou anos.
Trecho de Nunca Desista de Seus Sonhos, de Augusto Cury.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Criança e o Sábio

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?" Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo."

Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?" O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos."

Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil.

Shakespeare disse que "quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos". Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem suas emoções usando sua inteligência como paredes e os seus sonhos como teto.

Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romance.

A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos, jovens, e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos.

Trecho do Livro Nunca Desista de Seus Sonhos, de Augusto Cury.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PLEBISCITO PARÁ 2011


1. Quando será o Plebiscito?
O plebiscito sobre a divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás e/ou do Estado do Tapajós ocorrerá no dia 11 de dezembro de 2011 das 8h às 17h.

2. Qual a população interessada a participar do Plebiscito?
Todos os eleitores que possuam domicílio eleitoral no Estado do Pará.

3. Quem são os eleitores obrigados a votar?
O voto é obrigatório para os eleitores alfabetizados maiores de 18 e menores de 70 anos.

4. Eu tenho 16 anos. Sou obrigado a votar?
Não. O voto é facultativo para os eleitores que estão com idade entre 16 e 18 anos, para os maiores de 70 anos e para as pessoas analfabetas.

5. Qual a ordem de votação na urna eletrônica?
A urna exibirá ao eleitor, primeiramente, o painel relativo à pergunta sobre a criação do Estado do Tapajós e, em seguida, o painel relativo à pergunta sobre a criação do Estado do Carajás, da seguinte forma:
“Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Tapajós?”
“Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado do Carajás?”
A votação será feita nos números 55 que corresponderá ao “não” ou 77 que corresponderá ao “sim” para cada pergunta que aparecer na urna.

7. Quais os documentos aceitos para votar no dia do plebiscito?
Para votar, o eleitor deverá apresentar um documento oficial com foto que comprove sua identidade. São documentos oficiais para a comprovação da identidade do eleitor: carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente; certificado de reservista; carteira de trabalho; carteira nacional de habilitação. Para facilitar a identificação de sua seção de votação, leve também o seu título eleitoral.

Informações retirados do site do TSE: www.tse.jus.br


terça-feira, 13 de setembro de 2011

A LEI E A SOCIEDADE

A sociedade tem se tornado cada vez mais violenta, seja na rua, na escola, no trabalho, na hora do lazer e até mesmo dentro de casa.
Nos dias de hoje, tem sido comum ouvirmos na mídia e da boca do povo imensa fúria em relação a tanta violência e impunidade, e consequentemente insatisfação com a atual legislação penal brasileira.

Pergunta-se: Será que ao invés de questionarmos nossas leis, não deveria o homem refrear seus impulsos lesivos, independente se há ou não uma lei que dite normas e sanções?

A resposta está na própria sociedade. Não podemos esquecer que uma lei nasce ou se torna mais rigorosa a partir do momento em que a sociedade muda seus princípios éticos e morais. O fato de a criminalidade crescer a cada dia, seja no quantitativo ou na brutalidade, não pode estar atrelado a falta de leis mais rígidas, mas a questões culturais, éticas, morais, à ganância, ao individualismo do ser humano, ao egoísmo e principalmente a desestruturação familiar e a falta de amor ao próximo. Tudo isso, se torna um trampolim para a criminalidade avançar e alcançar todos os setores de uma sociedade, fazendo com que os direitos garantidos pela constituição sejam atingidos.
Tal problema é tão grande que até mesmo nós, cidadãos, muitas das vezes, por apresentarmos desvios de condutas contribuímos com o aumento de delitos. Sabe aquele jeitinho brasileiro, pois bem, são esses comportamentos que levam a sociedade a burlar leis e normas, desrespeitar o próximo e a si mesmo.

No mundo em que vivemos o certo virou errado, e o errado virou o certo. A sede do consumismo, da cobiça e do individualismo tomou conta dos corações, das ruas, das praças, da casinha de madeira e das mansões. Não se sabe ao certo o que é justo ou injusto, o que é bom ou mal, o que é lícito ou ilícito. Sabe-se apenas uma coisa: a felicidade momentânea e o prazer têm que ser satisfeito a qualquer custo, ainda que se tire o direito à vida do semelhante.

O Direito é sim importante para a sociedade, mas, só teremos uma sociedade mais justa e eficiente na execução de seus direitos, se o homem em si e em conjunto buscar valores que o dignifiquem e o tornem mais sociável, ao invés de viverem como pedras, duros sem amor a oferecer. Agindo assim, certamente o crime será combatido e aos poucos teremos uma sociedade mais fraterna e boa para se viver, independente se há ou não leis mais rígidas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

OS QUATRO CUSTOS DE DIVIDIR TERRITORIALMENTE O PARÁ

O custo da divisão
Fábio Fonseca de Castro 
Dividir o Pará para governar melhor é uma possibilidade, mas não a qualquer custo. E que custos são esses? Bom, eles pertencem a quatro categorias e demonstram que a divisão só é útil aos interesses politiqueiros e comerciais de umas poucas pessoas.
A primeira categoria é a do custo da "máquina": Quanto vamos pagar para os novos estados funcionarem? O segundo é o custo social: o que se perde em termos de investimentos em saúde, educação, segurança e emprego por causa, justamente, do custo da máquina. O terceiro é o custo institucional: a competição e a guerra fiscal que vai se instalar entre os três estados remanescentes. E, por fim, o quarto é o custo federativo, a situação de desequilíbrio político gerada. 
Quem paga todos esses custos é o povo. Tanto o povo da nova unidade como todos os brasileiros, em geral. Vamos a eles: 
O custo da máquina 
O custo da máquina é o quanto se paga para um novo estado funcionar. O próprio IPEA construiu uma fórmula para determinar quanto custa a burocracia de um estado. Esse cálculo parte de um custo fixo de manutenção, um custo básico, de R$ 832 milhões por ano (custo A). A esse valor básico se somam outros dois custos: R$ 564,69 por habitante (custo B) e R$ 0,075 por real do PIB estadual da futura unidade (custo C). 
Quando aplicamos essa fórmula ao projeto do estado de Tapajós vemos que custear a burocracia do novo estado custaria R$ 832 milhões (custo A), mais R$ 652.061.660,25 (custo B), mais 477.023,18 (custo C). O total ficaria em R$ 1.484.538.683,43. 
Em relação ao projeto do Carajás o cálculo fica assim: R$ 832 milhões (custo A), mais R$ 873.308.331,63 (custo B) e mais R$ 1.477.193,93 (custo C). O total ficaria em R$ 1.706.785.525,55. 
Quando projetamos esses valores em termos de PIB, vemos que as máquinas governamentais de Tapajós e Carajás custariam mais em relação aos PIBs dessas regiões do que o atual Estado do Pará. O Tapajós custaria o dobro e o Carajás 50% a mais. E, para completar, o custeio da parte restante do Pará também subiriam, em cerca de 7,5%. 
Ou seja, dinheiro que hoje é usado em investimento passaria a ser usado em custeio. E isso sem contar o custo imediato da instalação dos estados, estimado em cerca de R$ 1,4 bilhão para cada um. 
Se criado, o Tapajós precisaria usar 34,1% de seu PIB, ou seja, de suas riquezas, para custear sua máquina oficial. O Carajás consumiria 18,6% das próprias riquezas. O custo do atual Pará equivale 17,2% de seu PIB, mas com a divisão seria elevado a 19,1% do PIB estadual. Essa situação é muito diferente da verificada nas unidades mais ricas da federação – e não é por outro motivo que projetos como a criação dos estados do Triângulo e de São Paulo do Leste nunca vão para frente: lá se sabe que a divisão aumenta o custeio e que, em conseqüência, as regiões empobrecem. 
Essa equação se explica por uma fórmula simples: quanto mais recursos um estado tem para investir em programas sociais, infra-estrutura e empregos, melhor é o seu desenvolvimento. O custeio de Roraima, por exemplo, é de R$ 1.037 bilhão, o que representa cerca de 35% do seu PIB. Já em São Paulo é de R$ 75.947 bilhões, mas isso não representa mais do que 8,51% do seu PIB. Os novos estados, com um PIB baixo, consumirão quase toda a sua riqueza para pagar a própria burocracia. 
O custo social 
O segundo custo da divisão territorial é o custo social. Sim, apesar do que se diz, os investimentos sociais no novo estado tendem a cair, o que significa menos saúde, menos educação, menos segurança, menos assistência social. Por que isso acontece? Justamente porque sustentar a máquina do novo estado vai consumir uma imensa parte do seu PIB. 
Façamos uma projeção. Em todo o Pará foram investidos cerca de R$ 257 milhões, em 2009, em saneamento. Nesse ano, esse valor representou 14,1% do orçamento estadual de investimento. Supondo que os novos estados quisessem manter o mesmo programa e o mesmo padrão de investimento na área da saúde, provavelmente não alcançariam o mesmo valor percentual, considerando que teriam de fazer face às despesas necessárias para pagar a burocracia institucional criada. E isso sem considerar que os novos governos estaduais precisariam atuar de forma compensatória em certas áreas, muito possivelmente elevando o percentual de repasses aos novos poderes legislativos e judiciários, tal como aconteceu com o Tocantins, Roraima e Amapá quando foram transformados em estado. 
Em síntese, dividir o ônus social tem o efeito de aumentar a pobreza. 
O custo institucional 
O terceiro grande custo a ser pago é o institucional. Com a divisão, é muito provável que os três estados passem a competir entre si, quebrando sistemas e cadeias de produção que aos poucos vão sendo instalados. Dessa maneira, por exemplo, o Pará remanescente vai arrecadar sobre o consumo de energia proveniente da usina de Tucuruí, mas o Carajás não vai ganhar nada com isso. Da mesma maneira, as exportações da Alpa, a Aços Laminados do Pará, terão sua carga tributária aumentada, porque passarão pelo porto de Vila do Conde, Espadarte ou de Itaquí. E, muito provavelmente, haveria uma guerra fiscal cujo principal efeito seria afastar, dos três estados, vários investimentos. Todos perderiam em termos de segurança institucional: um estado rico, em processo de coesão e desenvolvimento, seria substituído por três estados pobres, inimigos fiscais e desacreditados. Três anões em guerra. 
O custo federativo 
O quarto custo da divisão territorial é o custo federativo. Os dois novos estados trazem de imediato, juntos, 6 novos senadores e 16 deputados federais. Do ponto de vista dos interesses estritos do estado isso poderia ser bom – considerando sempre a hipótese, improvável, de que os estados seriam sempre bem representados, por políticos comprometidos e honestos. Porém, acentua o desequilíbrio na representação das unidades federativas. 
Essa desproporcionalidade se deve ao atual sistema eleitoral, que estabelece um patamar mínimo e outro máximo para a representação dos estados na Câmara Federal: oito e setenta deputados, respectivamente. Os dois novos estados teriam oito deputados cada um, gerando o que alguns vêem como uma super-representação, em comparação com as regiões mais populosas. Para alguns críticos isso viola o princípio igualitário da democracia: os votos de alguns cidadãos acabam tendo maior valor. Esses críticos defendem uma representação estritamente proporcional em termos de população, na base 1 indivíduo = 1 voto. 
É preciso dizer que o argumento não está, necessariamente, correto. A principal objeção a ele é que, na sua compreensão de democracia, considera-se exclusivamente a dimensão individual da representação e o princípio majoritário, enquanto seria preciso considerar também outros interesses relevantes, presentes na sociedade, mesmo que minoritários. Afinal, a regra da maioria é apenas um expediente a serviço da democracia, e não um fim em si mesmo. 
Mesmo assim, há um custo federativo a considerar, porque a ampliação da diferença representativa, que já é muito grande na Amazônia, pode contribuir para um colapso institucional que não poder ser resolvido sem uma grande reforma do sistema político e partidário brasileiro. 
Mais sobre o custo federativo 
Em ciências políticas, a desproporcionalidade na representação entre as unidades territoriais é calculada por meio da fórmula de Loosemore e Hamby (D = 1/2S ci-pi), onde D representa a desproporcionalidade representativa, c é o percentual de cadeira da unidade territorial, chama i, e p é o percentual da população dessa mesma unidade i, em determinado ano eleitoral. 
Essa fórmula foi aplicada ao Brasil atual pelo trabalho de Samuels e Snyder de 2001 - portanto sem a criação dos dois novos estados - e o resultado foi preocupante. Enquanto países como Holanda, Israel e Peru apresentam perfeita proporcionalidade, na medida em que obedecem ao princípio 1 indivíduo = 1 voto, outros países, que não aplicam esse modelo, apresentam graus de desproporcionalidade que podem ser razoáveis (e, portanto, saudáveis, do ponto de vista do argumento da defesa dos interesses minoritários) ou não. 
E o caso brasileiro, mesmo sem os dois novos estados, já é absurdamente desigual. Por exemplo, são razoáveis os índices da Alemanha, Austrália, África do Sul e Canadá, nos quais D = 1, 2 ou 3. No Brasil, D = 9. Isso significa que alguns brasileiros valem mais que outros. Com a criação do Tapajós e do Carajás esse índice aumenta ainda mais. Iria para 11.
Mais sobre a burocracia 
E a criação dos dois estados seria apenas o começo de um problema muito maior, porque sem a reforma política, ela acabaria levando, inevitavelmente, ao fortalecimento do movimento pela criação de outras unidades. Se metade das unidades previstas fossem criadas seriam mais 8 governadores, 24 senadores, 64 deputados federais, cerca de 144 secretários estaduais, cerca de 768 assessores parlamentares só em Brasília e cerca de 28 mil cargos comissionados. 
Será que o país precisa de tantos políticos? É justo indagar: a quem interessa tanto? À população dos novos estados, que vai ter que pagar o salário de tanta gente em vez de usar esse dinheiro para investir em saúde e educação? 
Em síntese, a conclusão é que unido o Pará avança mais: Nos últimos 15 anos o crescimento acumulado do PIB paraense foi de mais de 160%, o que representa um crescimento da economia paraense bem acima da evolução do PIB brasileiro acumulado, que foi de cerca de 140%. Separados, nenhum dos três estados poderia apresentar taxas semelhantes.
E você! É contra ou a favor da Divisão do Pará? Deixe seu comentário.
Fonte: Blog Hupomnemata

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nada acontece por acaso!

Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!!!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência....
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!!!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...

Ao entrar, dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!!!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá....
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria!!! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros , advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno...

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista...

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:
'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço.. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma.. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!!!'
(História verídica)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Traficantes serão os maiores beneficiados com a legalização da maconha

Por Evandro Pelarin(*)
A legalização da maconha é extremamente negativa para as famílias e para a sociedade. Será um forte estímulo para um grande número de pessoas, principalmente para os jovens – pela sua natural curiosidade, típica da idade –, ingressar no mundo das drogas, experimentando o entorpecente. Até porque, com a liberação da droga, não haverá mais o receio de abordagem policial, que, mesmo não sendo totalmente eficaz, funciona como freio inibidor para vários indivíduos.
Alguém sustenta o contrário? Que não vai haver aumento de consumo e de novos consumidores em razão da liberação da droga? Para quem acredita que basta um trabalho de “conscientização”, pergunta-se: Como as campanhas contra o álcool, em curso há anos, não conseguem resultados positivos? Ou seja, a bebida alcoólica é liberada e existem campanhas de “conscientização”, mas, nunca se bebeu tanto.
Com a legalização, a procura pela maconha aumentará. Essa é a verdadeira prognose. E aqueles que não têm dinheiro para comprá-la, assim como hoje acontece, vão partir, só que com ainda mais volúpia, para furtos e roubos, estimulados que estarão, a saber que poderão comprar livremente a droga. Legalizada a maconha, preparem novas trancas para suas janelas e portas. O crime patrimonial vai avançar.
Todo mercado busca o lucro
Além da elevação do consumo e do ingresso de novatos no mundo das drogas, muitos jovens serão apresentados a outras substâncias ainda mais nocivas, como o crack e a cocaína, pois não é comum a figura do traficante especializado em maconha; em regra, o traficante dessa droga, culturalmente do submundo, trafica outras também. E como todo negócio que busca o lucro, o que interessa, para o traficante, é vender cada vez mais e oferecer uma gama variada de “produtos” aos seus clientes.
Por um lado, a sociedade e as famílias passarão a sofrer ainda mais; por outro, a legalização da maconha trará amplos benefícios, jurídicos e econômicos, para os traficantes de drogas. Basta conhecer só um pouquinho a lei, as regras de mercado e exercitar a lógica no raciocínio para se chegar a essa conclusão.
A Constituição Federal e o Código Penal determinam que a lei que descriminaliza uma conduta deve ser aplicada, imediatamente, para o benefício dos réus. E essa regra não é só do Brasil, ela é universal. Quer dizer, pelo menos nos países democráticos. Se a lei deixa de considerar criminosa determinada conduta, logicamente não há mais motivo para manter o condenado preso.
Assim, a consequência imediata, no dia seguinte à lei descriminalizante da maconha, será a expedição de alvarás de soltura para um número ainda não calculado de traficantes, que vão para as ruas. Repita-se: o primeiro resultado da legalização da maconha é colocar, nas ruas, milhares de traficantes de drogas. E é bom avisar: alguns deles, além do tráfico, dominam outras práticas delituosas também, como matar e roubar.
No campo econômico, legalizada a maconha e libertados os traficantes, quem vai dominar o novo mercado lícito da droga? Obviamente, os traficantes, que, além de saber que vão ganhar muito dinheiro, já possuem o conhecimento da compra, do transporte e dos pontos de distribuição da droga. Com isso, rapidamente, vão monopolizar o negócio. Ou alguém acredita que a rede de farmácias ou de supermercados da esquina vai entrar no negócio de drogas?
Dominado o mercado lícito da droga, pelos traficantes que saíram dos presídios, isso impedirá que eles mantenham o mercado ilícito? Claro que não. Até porque esperar dos traficantes uma “consciência ética” de mercado de droga é, no mínimo, o cúmulo do absurdo. Ademais, se alguém ainda não sabe, o comando das drogas hoje ilícitas, entre elas a maconha, está nas mãos das mais terríveis organizações criminosas, que atuam de dentro dos presídios. Alguém espera desses criminosos, que, além de tráfico, matam e roubam, alguma “consciência ética” para vender maconha, por exemplo, só para maior de 18 anos?
Tráfico ilícito vai continuar
O mercado de drogas, como qualquer outro mercado, repita-se, é o do lucro. Se traficar ilicitamente for mais rentável, obviamente, o tráfico ilícito continua. Ou alguém honestamente acredita, por exemplo, que os donos do mercado de drogas vão pagar impostos para o Estado? Prova viva de que a legalização da maconha não acabará com o tráfico ilícito é o cigarro contrabandeado do Paraguai. O tabaco é uma droga liberada para maiores de 18 anos. Ocorre que, devido ao seu preço, o mercado negro do cigarro cresce a cada dia. E é impensável que o Governo possa entrar no mercado legalizado da maconha para evitar a mesma ocorrência do cigarro.
Enfim, legalizada a maconha ou qualquer outra droga, quem vai ganhar muito, muito mesmo, serão os traficantes, que vão sair da cadeia e ficarão riquíssimos, rapidamente, pelo monopólio do mercado da droga. E o tráfico ilícito permanecerá a todo vapor.
(*) Evandro Pelarin é juiz da Infância e Juventude de Fernandópolis, no interior de São Paulo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O PERDÃO

Perdoar significa cancelar ou remir.  Mas porque é necessário Perdoar?
Na sociedade em que vivemos tem sido comum, infelizmente, pessoas desrespeitarem o seu próximo. A falta de respeito está visível através de agressões físicas e morais. Tais atos nascem com a infidelidade conjugal, desentendimentos, egoísmos, inveja, abandono, roubos e toda ação que coloque em conflito um ser humano com outro.
Quando a pessoa não possui a capacidade de amar o seu próximo e perdoar, acaba adquirindo a pior de todas as doenças, a doença da ALMA chamada mágoa.
 Segundo estudos, guardar ressentimentos é prejudicial à saúde, sendo a maior causa de depressão, problemas cardíacos, respiratórios, digestivos, pressão alta, artrite, cálculos renais e até câncer. Além de impedir as pessoas de serem abençoadas por Deus e o que é pior, perderem a Salvação.
Não é inteligente, a pessoa, nutrir dentro de si, sentimentos que a autodestruirá. Faz-se necessário expelir, acabar com todo e qualquer sentimento de raiva e ódio. Lembre-se: perdoar não consiste no ato de sentir vontade, mas no ato de fazer.
A quem diga que perdoou, mas não esqueceu. Pensa errado, quem acha que o fato de ter perdoado a fará esquecer os acontecimentos, pois tudo fica guardado em nosso inconsciente. As lembranças ficam, mas as ofensas e rancor não podem permanecer.
Se você quer ter uma vida saudável, quer seja, fisicamente e/ou espiritualmente, é preciso urgentemente PERDOAR.
“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”
(Mateus 6.12)

O que você está esperando? Vá e perdoe quem a magoou!